Meu debut no "Antro Mexicano"

Hola chicos!

Tenho que escrever esse post pra vocês.



Sempre fui festeira, baladeira, viajadeira .....tudo! Picava cartão na balada quando éramos solteiros e , meu marido por gostar também, continuamos com o hábito, óbviamente bem menos (principalmente depois de pais.)
Depois de um tempão morando aqui, surgiu a oportunidade de irmos festejar um amigo em um antro mexicano. Estava com um pouco de preguiça porque na sexta teve festinha até tarde aqui em casa, mas, como já comentei com vocês, mexicano não acha muito legal que você negue os convites deles, e esse pessoal que me convidou são quase como família pra mim, so..... Dei uma de fênix e fui.

Vou contar a MINHA experiência pra vocês, não sei se isso acontece em todas as casas noturnas do México, se todas seguem o mesmo padrão, mas são minhas observações do lugar que conheci.

Primeira dúvida? O que vestir meu Deus?

Optei pelo básico, até me perguntei se estava muito exagerada, aí passou meu momento inseguro, afinal, no México não existe ser exagerada....! O "raro" é ser nude. Então tenho isso a meu favor. O que notei? Tem gente vestido de todo jeito: desde traje esporte, até gala, sério, vestido de casamento. Pra mulher vale tudo! Já pra homem bem padronizado: calça social, camisa ( 9 entre 10, xadrez) e o gel nosso de cada dia.

O que notei foi que não tinha varzea, se é que me entendem! Sempre foi problemático ir na balada do Brasil, e tropeçar com algum engraçadinho que bebeu além da conta e ignora seu companheiro, confusão na certa. Não vi ninguémmmmm nessa condição! Até perguntei pra minha amiga se aqui eles não ficam nas baladas... Ela disse que não é comum. 




A diversão pra eles era dançar ao som dos clássicos mexicanos, e nessa hora eu boiei. Minhas amigas , praticamente "Frenéticas" e eu não sabia os passinhos, não me emocionei com as canções como elas e quero um CD com as 7 melhores da PAN, do México. Eles dançam muito!!!! Homens, mulheres, eu me senti um robô enferrujado perto do remelexo das minhas amigas! :/

Amigas e dançarinas profissionais.
 

Nunca pensei que fosse ficar tão feliz quando o DJ tocou clássicos da minha época de balada como Pachanga, Provocame e Media Naranja ( essa confesso que eu sabia a coreografia melhor que elas! Gracias World Music Itu!!!!). Expatriado surpreende as vezes: tocou Gustavo Lima, e eu casada com o próprio (sou Melissa Lima, esposa do Gustavo Lima....), abracei o tche tche tche re tche tche, e pior que isso, meu marido super anti sertanejo, se emocionou também. Foi a única música do Brasil na balada, citando algumas que eram as versões originiais que nosso "mestre" Latino plagiou.






Achei bem interessante também a não existência de comandas, vc pede, o garçom traz, e vc pode muito bem ir embora sem pagar nada, que no pasa nada. Ou seja, vai da boa fé de cada um pagar o que deve. 

Curiosidades:

Antro é balada.
Pachanga é festa.
Rola (com R de Galvão Bueno) é música .... Impossível não rolar de rir quando me perguntam: Buenisima esa rola no Meli?
Chelas são cervejas.
Borrachera é bebedeira.
Rolas Ochentera e Noventera - Clássicos dos anos 80 e 90.



Mas a ocasião serviu pra reforçar ainda mais minha tese: Mexicano é muiiiiito annimado! E também pra querer entrar numa aula de dança e requebrar como elas.... Quero fazer as coreografias da Belinda pra ontem!

:/


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