Quem mora no exterior, deve ou não continuar pagando o INSS?
Olha só gente...
Eu trabalhei grande parte da minha vida como contadora. Adorava! Então , sobre balancetes, débitos e créditos eu até que entendo um pouco. Mas a parte que me cabia referente a INSS era só contabilizar o resumo me passado pelo Departamento Pessoal, rs.
Fui pesquisar esse assunto, pois muita gente me pergunta e eu mesmo, tinha dúvidas.
Tenho mais de 15 anos de carteira assinada, todo santo mês o meu holerite vinha cheio de descontos dentre eles, o do INSS. Aí eu joguei tudo pra cima, como muitos de vocês leitores fizeram e , o que fazer a partir daí?
O meu sonho confesso pra vocês é curtir minha aposentdoria e a do meu marido, em outro continente. Logo ali, na Itália. É esse meu projeto de vida. Mas como ninguém sabe o dia de amanhã, é melhor pensar direitinho hoje, pra que depois, a gente não se arrependa.
Pesquisei muito pra escrever isso aqui, isso não significa que esteja isento de erros, ou, falta de informação, por isso, antes de quererem me agredir (haters!), estou super aberta a complementos, tudo isso visando a eficácia da matéria....Deixemos a política pra lá, e vamos ao que interessa:
Quem mora no exterior, deve ou não continuar pagando o INSS?
Tem gente, que apesar de estar morando em outro país , continua pagando a guia. Como aposentadoria, é algo importante e vai ajudar na nossa velhice. Normalmente vale a pena quando a pessoa tem interesse em garantir a aposentadoria brasileira, por não ter perspectiva de receber o benefício no país estrangeiro, ou mesmo, acumular duas aposentadorias...
A primeira coisa , é checar se o país que estamos residindo tem acordo internacional com o INSS. E comecem a lamentar porque o México NÃO tem.
Por exemplo, desde 1995 a Espanha possui acordo bilateral previdenciário com o Brasil. Então, os brasileiros que lá trabalham, se pagam a seguridade social de lá, não precisam ter a preocupação de pagar o carnê aqui. Ocorrendo o regresso para o Brasil, esse histórico contributivo espanhol é computado na aposentadoria. Pelo menos, deveria já que o Instituto cria o maior obstáculo para fazê-lo.
*Lista de Países:
ALEMANHA ARGENTINA BÉLGICA BOLÍVIA CABO VERDE CANADÁ CHILE EL SALVADOR EQUADOR ESPANHA FRANÇA GRÉCIA ITÁLIA JAPÃO LUXEMBURGO PARAGUAI PORTUGAL URUGUAI
*Em negociação:
COREIA QUEBEC SUIÇA
(lista de maio de 2015)
Vale lembrar também que sempre tem a opção de você ter uma PREVIDENCIA PRIVADA.
Mas, se você quer garantir esse benefício no Brasil, trabalha aqui de modo informal e quer voltar pra lá algum dia, ou simplesmente quer manter esse vínculo, olha só os passos pra fazer isso:
* Voce pode preencher a guia através do número de PIS ou NIT, que já possua, ou inscrever-se.
1 - acessa o SITE DA PREVIDENCIA (clica!) e preenche a guia GPS:
Espero ter ajudado um pouco no aclaramento dessa dúvida eterna e se alguém souber mais a respeito disso, favor me mandar email, pombo, telegrama.....rs
:)
*fotos fofas do Google!
2 comentários
bom o seu artigo. quando a gente decide de sair do Brasil, a última coisa que a gente pensa é na aposentadoria rsrs. eu moro na França desde 2009 e apesar do acordo internacional entre os 2 paises desde 2014, continuo a pagar o minimo do INSS so para garantir ;)
ResponderExcluirMuito bom! gostei de saber que existe essa opção de continuar pagando.... Só não sei se com essa nossa Previdência falida teremos como receber no futuro!
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