Ruínas Mayas: Cobá.

Nesses anos que moro aqui já andei bastante. E não quero parar, quando for embora daqui, se for, quero contar pra todo mundo que conheci o país todo, sou dessas! rs 

Então com viagem marcada novamente a Riviera Maya, fui pesquisar passeios viáveis que eu ainda não tinha feito (tá cada dia mais difícil....rs), e pra complicar, teria que ser perto e sem gastar muito. Já tinha visto fotos de blogueiros que sigo em Cobá, então passei a pesquisar a respeito e decidi que seria ali mesmo o destino. A minha amiga Marina , do Blog México Lindo by Marina (clica!), estava comigo, e alguns outros amigos bem dispostos! Meu marido mal humorado matinal profissional, quis ficar ¨relaxando¨ no hotel. Acho que depois de mais de 1 década juntos a gente não discute né? Vai e pronto....rs 

Pra quem ainda não se deu conta, o México tem registrado pelo Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) cerca de 37.300 sítios arqueológicos, nem todos abertos ao público. A zona que concentra a maior parte destes sítios é a MAYA, seguida do Centro do México e os vales de Oaxaca.

Ou seja, era lá mesmo. 

Alugamos uma van, depois de muito pesquisar e barganhar, na recepção do hotel. De Xpu-Há até o sítio arqueológico de Cobá, por meio dia de passeio , nos cobraram de transporte o valor de $ 2400,00 (pesos). Estávamos em 9 pessoas, então ficou viável. 

Este passeio é pra quem curte história, pra quem algum dia leu alguma coisa a respeito das civilizações mayas, astecas.... Pra quem tem um espírito Indiana Jones adormecido. Porque do contrário pode parecer bem chato e cansativo, pois de verdade se resume a pirâmides, ruínas e natureza (e muito esforço físico). Eu adoro história, então, curto muito. (ok, odeio exercícios físicos)

Demoramos um pouco mais de 1 hora para chegar no sítio.... Fica entre Tulum e Chichen Itzá (44 km de Tulum...).

O sítio está localizado entre duas lagoas, e é datado da era prá-colombiana maya. Estima-se que mais ou menos 50 mil pessoas moravam por lá, e hoje, o sítio hoje tem 6 km2.  Em seu tempo áureo teve absoluto controle territorial (70km2), foi perdendo isso com o aparecimento de outros sítios, como Chichen, e foi abandonada antes da chegada dos espanhóis.
Cobá significa ¨Cob¨ (que tem umidade ou musgo) e ¨a¨ (água), ou seja, água com musgo.


Chegando no sítio você paga uma taxa para entrar e , ao contrário de Tulum , se depara com uma selva....(com macacos e tudo...). Como tínhamos pouco tempo para disfrutar, resolvemos combinar com um dos guias disponíveis para ele agilizar nosso passeio. Este nos levou as primeiras ruínas , estas de jogos de futebol maia e de adoração aos deuses. Uma conversa super comprida, que pela cara dos meus amigos, acho que não foi um bom negócio. E eu estava encucada, porque não era aquilo que eu tinha em mente. Foi então que chamei o guia e perguntei da pirâmide que as pessoas podiam subir.

Essa ruína aí é um campo de futebol maya, acreditam? A imaginação voa né?

Tratava-se da Pirâmide de Nohoch Mul, (ou o Castillo), a notícia boa era essa. Estava lá no sítio.
A ruim era que estava longe pra caramba, então ou andaríamos e perderíamos tempo e energia OU alugaríamos os serviços de bike táxi, que mais pareciam uns tuc tucs ou bicis. Eu, sabendo de minhas limitações físicas, optei em pagar as 120 pesos pelo corrida de uma hora nos bike táxis. Fomos eu e Marina divindo um, as crianças em outro e alguns adultos resolveram ser tri atletas e irem de bicicleta.
É longe gente, não queiram economizar....rs Pobrezinho do nosso motorista, fiquei sensibilizada e dei até propina pra ele que se deu mal na divisão de pesos....rs

Amigo Cláudio Triatleta

Chegando lá, fiquei bem feliz. Eu não ia subir, juro. Além de não ser adepta a esforços físicos, morro de medo de altura, tenho labirintite. E esse pirâmide tem 42 m de altura... Mas todos foram e o fator decisivo foi quando minha filha estava na metade dela, e me desesperei que ela iria cair de lá de cima....Fui correndo atrás. Cheguei no cume! Agora, depois de não querer olhar pra baixo, de ter tontura, de tirar fotos que pareciam que eu estava super a vontade (mas não....estava em pânico...), eu tinha que descer né? E rápido!
Desci, literalmente DE BUNDA. Muito pior descer que subir.

Nohoch Mul

Se a Bru, minha amiga que é fitness teve dor nas pernas, calculem a minha!

Saldo de tudo isso:

* Tirei fotos incríveis do cume da pirâmmide , no meio da selva.
* Foi super divertido andar nos tuc tucs maias.
* Descobri músculos que nunca pensei que existiam na minha perna.
* Fiquei, de verdade, 4 dias com dores musculares, sendo que desses, 2 não conseguia andar. Quase chamei carrinhos nos aeroportos.
* O caminho até Cobá é bem fofo, e na carretera de lojinhas de artesanias de enlouquecer, a principal arte por lá que reparei, so hamacas (redes) e atrapasueños (filtro dos sonhos!) Fiquei alucinada que queria parar, comprar, fotografar, mas, o tempo foi nosso inimigo. Tirei fotos da van :(








Informações Básicas:

• Horário: 

Todos os dias, das 8:00 AM as 5:00 PM, sendo que a última entrada é as 4:30 PM.

• Valor:

$ 70 (pesos), criança paga meia.

• Serviços:

Tem lojinhas, vendinhas, estacionamento e banheiro na entrada do sítio.

• Dicas:

Roupas leves, calçados confortáveis, dinheiro em espécie, boné, protetor solar e disposição física.