Bacalar, a ¨Laguna de los 7 colores¨.


Bacalar é um pueblito no estado de Quintana Roo, pertíssimo da cidade de Chetumal que faz fronteira com Belize. O Pueblo não tem mais de 12.000 hab. e fica na margem da Lagoa de Bacalar, um dos paraísos na Terra, na minha opinião. Deus colocou o dedo por aí por mais de horas, com certeza.

A lagoa tem quase 70km de extensão e é conhecida como “Laguna de los 7 colores” e, dando um passeio de barco básico (fiz um passeio saindo da pousada que ficamos e paguei $ 2000 pesos = 370 reais no cambio de hoje. Passeio de 3:30 mais ou menos), deu pra ver que tem uns vários tons de azul e verde incríveis.

Tem passeios para todo tamanho de bolso. Eu quis o mais fácil porque da pousada onde ficamos tínhamos que pegar taxi para o centro e aí fazer passeio com um monte de gente na mesma lancha e tals. Eu quis sossego. A lancha passou pra pegar a gente no quintal da pousada. Dá uma olhada no quintal.

Foto da área externa da pousada Casa Corazón. Uma pousadinha super rústica. Não tem ar condicionado, nem televisão, nem serviço de alimentação. Pra tomar café da manhã, almoçar e jantar, você tem que ir aos lugares próximos. Tem algumas opções caminhando poucos minutos pela rua, ou ir até o centro. 40 pesos de táxi.


Eu optei por ficar nessa pousada porque queria uns dias desconectada com meus filhos. 13 e 9 anos de idade. Levamos uns 4 ou 5 jogos de mesa pra hora que não estivéssemos dentro da lagoa. Graças a Deus, os aparelhos eletrônicos não fizeram falta.

Enfim, abaixo deixo algumas fotos mais de vários lugares da lagoa.




Estromatolitos são atração na lagoa. Explicando basicamente, são como “pedras vivas” formadas por carbonato de cálcio, são das espécies mais antigas no mundo e responsáveis por liberar oxigênio no ambiente. Li num site, não sou conhecedora do assunto.

O Forte de San Felipe também é atração no centro da cidade. Tem forma de estrela e a vista é única. O forte foi construído para proteger a entrada de piratas que chegavam pelo Atlantico por Chetumal e vinham entrando pelas diversas lagoas que se uniam ao mar. Isso nos disse o guia que fez passeio de barco com a gente. Olhando pelo mapa, eu não vi muita conexão entre o mar e a Lagoa, mas quem sabe antigamente. Quem sou eu pra discordar da História?


Aqui dá pra ver os alguns dos tons de azul e verde. Dentro da Lagoa também se encontram 2 grandes cenotes, Cenote Esmeralda e Cenote Negro. Também tem o Cenote Azul, mas esse fica a 4 km ao sul do centro. Não são cenotes como os que estamos acostumados a ver nas fotos. São grandes buracos no meio da lagoa. O cenote negro chega a 90m de profundidade. Não dá pra ver nada.
No centro da cidade você pode encontrar várias opções de restaurante “pé na lagoa” e outros que ficam ao redor da pracinha. La Playita foi o nosso preferido. Fofo, comida boa e com o píer a disposição para quem quisesse passar o dia aí entrando e saindo da água.










A cor da água é assim mesmo. É maravilhoso. Lembrando que é água doce, de lagoa. Não é mar.

Outro lugar que gostamos bastante, onde tomamos café da manhã em um dos dias, foi o Hotel Aluxes. Mais sofisticado e com o “quintal” lindo. Diária custa em média 2800 pesos (R$ 518,00) em baixa temporada.

Mas a maioria dos hotéis são parecidos quando estão na lagoa. Alguns tem serviço de caiaque e pranchas de stand-up. No centro também há hotéis pequenos, mais em conta e pra quem curte ir pra um lugar diferente cada dia, recomendáveis também. Pra dormir e só.











Escrito por:



Marina Machado, Pedagoga de profissao, mãe tempo integral por opção, mexicana de coração. Mãe de 2. Vivendo no México desde 2011. Dona do blog Mexico Lindo by Marina! 



Instagram: @marinasmach

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